Desbravar os caminhos da Inteligência Artificial

Programa - Tópicos Principais

A Inteligência Artificial (IA) emergiu como uma força transformadora na área da saúde, ultrapassando os limites do que antes era considerado possível no campo da medicina. O seu potencial para revolucionar os cuidados de saúde é extraordinário.

Uma das aplicações mais promissoras da IA na saúde é no diagnóstico médico. Os sistemas alimentados por IA podem analisar grandes quantidades de dados médicos, incluindo imagens de raios X, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas, com precisão incomparável. Esses sistemas podem detectar doenças em estágios iniciais, levando a tratamentos mais eficazes e melhores resultados para os doentes. A IA também auxilia na identificação precoce de doenças, como o cancro, ao identificar padrões sutis que podem passar despercebidos aos olhos humanos.

As recomendações de tratamento são outra área onde a IA brilha. Algoritmos de “machine learning” podem analisar dados de doentes, registros médicos e diretrizes clínicas para sugerir planos de tratamento personalizados. Esta adaptação das terapias a doentes individuais pode levar a cuidados mais eficazes e eficientes, reduzindo os riscos de reações adversas e melhorando as taxas de recuperação.

No domínio da descoberta de medicamentos, a IA está acelerando o processo de descoberta de novos tratamentos e medicamentos. Ao analisar vastos conjuntos de dados, os algoritmos de IA podem identificar potenciais candidatos a medicamentos e prever a sua eficácia, poupando anos de tempo e custos de investigação.

O monitoramento remoto de pacientes é outro domínio onde a IA ultrapassou os limites. Dispositivos vestíveis e sensores conectados a sistemas de IA podem recolher e analisar continuamente dados de doentes, fornecendo insights em tempo real sobre as condições de saúde. Esta abordagem proativa aos cuidados de saúde permite uma intervenção precoce, reduzindo as taxas de hospitalização e os custos de saúde.

A IA também desempenha um papel fundamental na análise preditiva, ajudando os prestadores de cuidados de saúde a antecipar as necessidades dos doentes. Os modelos preditivos podem prever surtos de doenças, admissões de pacientes e requisitos de recursos, permitindo que hospitais e clínicas aloquem recursos de forma eficiente e melhorem o atendimento aos doentes.

Além disso, chatbots e assistentes virtuais com tecnologia de IA estão melhorando a experiência do doente. Estes podem responder a consultas médicas, agendar consultas e fornecer lembretes de medicamentos, tornando os cuidados de saúde mais acessíveis e convenientes.

Apesar desses avanços incríveis, persistem preocupações éticas e de privacidade. Proteger os dados dos doentes e garantir a transparência nos processos de tomada de decisões de IA são fundamentais. Estão a ser desenvolvidos regulamentos e directrizes éticas para abordar estas questões e garantir a utilização responsável da IA nos cuidados de saúde.

Concluindo, a Inteligência Artificial impulsionou a saúde além dos limites, revolucionando o diagnóstico, o tratamento, a descoberta de medicamentos e o atendimento ao doente. A sua capacidade de processar grandes quantidades de dados, fazer recomendações precisas e monitorizar doentes remotamente tem o potencial de salvar vidas e melhorar a qualidade dos cuidados. À medida que a IA continua a evoluir, é essencial encontrar um equilíbrio entre as suas capacidades notáveis e as considerações éticas que acompanham a sua utilização nos cuidados de saúde. O futuro da medicina está, sem dúvida, interligado com a IA e o seu potencial para transformar a indústria é ilimitado.

Repensar o Caminho da Inovação

Programa - Tópicos Principais

Repensar o caminho da inovação na área da saúde é fundamental no cenário atual em rápida evolução. A inovação tradicional nos cuidados de saúde enfrenta frequentemente desafios que dificultam o progresso e limitam a acessibilidade. Para realmente transformar a indústria, precisamos de uma abordagem nova.

Em primeiro lugar, a colaboração é fundamental. É essencial quebrar os silos entre prestadores de cuidados de saúde, investigadores, empresas tecnológicas e doentes. O diálogo aberto promove soluções criativas e acelera o desenvolvimento de tratamentos e tecnologias de ponta.

Em segundo lugar, devemos enfatizar os cuidados preventivos e a medicina personalizada. Mudar o foco do tratamento reativo para a gestão proativa da saúde pode levar a melhores resultados para os doentes e à redução dos custos de saúde. Adaptar os tratamentos à genética e ao estilo de vida individual tem um enorme potencial.

Além disso, as agências reguladoras precisam de se adaptar. Os processos atuais são muitas vezes lentos e complicados, dificultando a aprovação de terapias inovadoras. Simplificar as regulamentações e garantir a segurança é fundamental para agilizar a disponibilidade de tratamentos inovadores.

Além disso, a tomada de decisões baseada em dados é crucial. Aproveitar o poder do big data, da IA e do “machine learning” pode revolucionar o diagnóstico, o planeamento do tratamento e o atendimento ao doente. A análise preditiva pode ajudar os prestadores de cuidados de saúde a intervir precocemente e a tomar decisões mais informadas.

Além disso, o envolvimento do doente é central. Capacitar os indivíduos para participarem ativamente nos seus cuidados de saúde promove melhores resultados. A telemedicina, os wearables e as aplicações de saúde podem melhorar a comunicação e permitir que os doentes assumam o controlo do seu bem-estar.

O investimento em investigação e desenvolvimento também deve ser uma prioridade. A alocação de recursos para projetos de longo prazo e inovações revolucionárias pode levar a descobertas médicas que remodelam o campo.

Por último, é essencial abordar as disparidades nos cuidados de saúde. A inovação deve dar prioridade ao acesso equitativo a soluções de cuidados de saúde para todas as comunidades, independentemente do estatuto socioeconómico, raça ou geografia.

Em conclusão, repensar o caminho da inovação nos cuidados de saúde consiste em quebrar barreiras, abraçar a colaboração e aproveitar a tecnologia para fornecer cuidados acessíveis, personalizados e equitativos. Ao fazer isso, podemos inaugurar uma nova era de cuidados de saúde que beneficia a todos.

Tendências da Saúde Digital

Programa - Tópicos Principais

As tendências de saúde digital estão a revolucionar os sistemas de saúde em todo o mundo. Uma das tendências mais significativas é a adoção da telemedicina. A pandemia da COVID-19 acelerou esta mudança, tornando comuns as consultas virtuais e a monitorização remota. A telessaúde oferece conveniência e acesso, especialmente em áreas rurais ou carentes.

A Inteligência Artificial (IA) e o “Machine Learning” (ML) estão impulsionando a análise preditiva na área da saúde. Essas tecnologias analisam grandes quantidades de dados de doentes para prever surtos de doenças, personalizar planos de tratamento e melhorar diagnósticos. Chatbots com tecnologia de IA e enfermeiras virtuais também auxiliam na educação dos doentes e nos lembretes de medicamentos.

A tecnologia de saúde vestível é outra tendência digna de nota. Smartwatches e rastreadores de condicionamento físico agora monitoram sinais vitais, rastreiam metas de condicionamento físico e até detectam ritmos cardíacos irregulares. Esses dispositivos capacitam os indivíduos a assumir um papel proativo no gerenciamento da sua saúde.

Blockchain está melhorando a segurança e a interoperabilidade dos dados. Os registros dos doentes, armazenados com segurança em blockchain, podem ser acedidos por prestadores de cuidados de saúde autorizados, agilizando a coordenação do atendimento e garantindo a integridade dos dados.

A genómica e a medicina personalizada estão a remodelar as abordagens de tratamento. Os avanços no sequenciamento de DNA permitem tratamentos personalizados com base no perfil genético do doente. Este medicamento de precisão minimiza os efeitos colaterais e maximiza a eficácia do tratamento.

A saúde mental recebe cada vez mais atenção no cenário da saúde digital. Aplicativos e plataformas online oferecem ferramentas de terapia, gestão de stress e atenção plena, tornando a saúde mental mais acessível.

A robótica e a automação estão transformando as operações de saúde. Os robôs auxiliam em cirurgias, automatizam tarefas repetitivas e até entregam medicamentos em hospitais, reduzindo erros e melhorando a eficiência.

A Internet das Coisas Médicas (IoMT) conecta dispositivos médicos, permitindo o monitoramento em tempo real. Esta abordagem baseada em dados melhora a detecção precoce de problemas de saúde e permite uma intervenção imediata.

A segurança cibernética é fundamental nesta era digital. Os sistemas de saúde devem investir fortemente na proteção dos dados dos doentes contra ataques cibernéticos e na garantia da conformidade com a HIPAA.

A colaboração entre gigantes da tecnologia e instituições de saúde está a impulsionar a inovação. Empresas como Google e Apple estão trabalhando em projetos voltados para a saúde, enquanto startups trazem ideias novas para o setor.

No entanto, os desafios persistem. Preocupações com privacidade e questões de propriedade de dados exigem atenção. Os quadros regulamentares precisam de evoluir para acompanhar os avanços tecnológicos. E a exclusão digital deve ser abordada para garantir o acesso equitativo às soluções digitais de saúde.

Em conclusão, as tendências da saúde digital estão a remodelar os cuidados de saúde, oferecendo inúmeros benefícios, mas também colocando desafios. O futuro promete cuidados de saúde mais personalizados, acessíveis e eficientes, tornando-se um momento emocionante tanto para os pacientes como para os profissionais de saúde.

Saúde Global & Transição Climática

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A Saúde Global e a Transição Climática são desafios intrinsecamente interligados que o mundo enfrenta hoje. As alterações climáticas, impulsionadas por actividades humanas como a queima de combustíveis fósseis e a desflorestação, estão a alterar o ambiente do nosso planeta a um ritmo alarmante. Essa mudança não se resume apenas do aumento das temperaturas; abrange uma rede complexa de consequências que afectam a nossa saúde à escala global.

Um dos impactos mais imediatos das alterações climáticas na saúde é o aumento de fenómenos meteorológicos extremos. Ondas de calor, tempestades e inundações mais frequentes e graves levam a ferimentos, deslocamentos e à propagação de doenças transmitidas pela água. O aumento das temperaturas também cria ambientes férteis para vetores transmissores de doenças, como mosquitos, aumentando a transmissão de doenças como malária, dengue e zika.

A mudança climática perturba os sistemas alimentares e as fontes de água, causando desnutrição e escassez de água. Estas questões afectam desproporcionalmente as populações vulneráveis, exacerbando as desigualdades globais na saúde. Além disso, a perda de biodiversidade devido à alteração do clima pode levar ao surgimento de doenças zoonóticas, como a COVID-19, isto à medida que os humanos entram em contacto mais próximo com a vida selvagem.

A poluição atmosférica, provocada pela queima de combustíveis fósseis, é uma faca de dois gumes. Não só contribui para as alterações climáticas, mas também prejudica diretamente a saúde humana. A má qualidade do ar está associada a doenças respiratórias, problemas cardíacos e morte prematura. A Organização Mundial de Saúde estima que a poluição do ar é responsável por cerca de 7 milhões de mortes prematuras a cada ano.

No entanto, há esperança no horizonte. A comunidade global reconhece cada vez mais a necessidade urgente de abordar tanto as alterações climáticas como a saúde global. O Acordo de Paris, assinado em 2015, procura limitar o aquecimento global e mitigar os seus impactos. Adicionalmente, iniciativas como a “Saúde para Todos” da Organização Mundial de Saúde e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável sublinham a importância de enfrentar os desafios de saúde relacionados com o clima.

A transição para uma economia sustentável e de baixo carbono é promissora para melhorar a saúde global. Os investimentos em energia limpa e transportes reduzem a poluição atmosférica e os riscos para a saúde associados. Além disso, os esforços para proteger e restaurar os ecossistemas podem ajudar mitigar as alterações climáticas, salvaguardando simultaneamente a biodiversidade e reduzindo o risco de doenças zoonóticas.

A educação e a conscientização desempenham um papel crítico nesta transição. Ao compreender a ligação entre as alterações climáticas e a saúde, os indivíduos e as comunidades podem tomar medidas para reduzir a sua pegada de carbono, adaptar-se às condições em mudança e defender políticas que priorizam o meio ambiente e a saúde pública.

Em conclusão, a saúde global e a transição climática são duas faces da mesma moeda. Abordar uma sem o outra é insuficiente. A saúde do nosso planeta e a nossa estão inextricavelmente ligadas, e o caminho a seguir requer uma abordagem holística que reconheça esta conexão. Ao tomarmos medidas decisivas para combater as alterações climáticas, proteger a biodiversidade e dar prioridade à saúde pública, podemos construir um futuro mais sustentável e resiliente para todos.

Inovação a Caminho de uma Vida Melhor

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A inovação na área da saúde está impulsionando a indústria em direção a um futuro mais brilhante e promissor. Nas últimas décadas, avanços notáveis revolucionaram a forma como abordamos os cuidados de saúde, beneficiando tanto os doentes como os prestadores de cuidados de saúde.

Uma das inovações mais significativas é a integração da tecnologia nos sistemas de saúde. Os Registros Electrónicos de Saúde (EHRs) simplificaram a gestão da informação dos doentes, reduzindo erros e melhorando a coordenação entre os profissionais de saúde. A Telemedicina, também ganhou destaque, proporcionando acesso conveniente a consultas médicas e monitoramento de indivíduos, especialmente em áreas remotas.

A inteligência artificial e o “machine learning” também estão a ter impacto na área da saúde. Estas tecnologias permitem análises preditivas, ajudando os médicos a identificar possíveis problemas de saúde antes do seu agravamento. As ferramentas de diagnóstico baseadas em IA aumentam a precisão, enquanto os robôs auxiliam nas cirurgias, minimizando a invasividade e os tempos de recuperação.

A medicina personalizada é outra inovação crítica. O perfil genético permite que os tratamentos sejam adaptados à composição genética única de um indivíduo, aumentando a eficácia e reduzindo os efeitos adversos. A medicina de precisão está abrindo caminho para terapias direcionadas em oncologia e outras áreas.

A indústria farmacêutica também está a abraçar a inovação. Os prazos de desenvolvimento de vacinas foram significativamente reduzidos, exemplificado pelo rápido desenvolvimento das vacinas contra a COVID-19. Além disso, a impressão 3D está a revolucionar o fabrico de medicamentos, permitindo a criação de medicamentos personalizados para necessidades específicas do doente.

O envolvimento dos doentes melhorou através de aplicativos móveis de saúde e dispositivos vestíveis. Essas ferramentas capacitam os indivíduos a cuidar de sua saúde, monitorando sinais vitais, atividade física e adesão a medicamentos. Os dados gerados podem ser compartilhados com a área de saúde e usados para decisões mais informadas.

A inovação também se estende à saúde mental. Aplicativos de teleterapia e saúde mental oferecem recursos acessíveis para quem precisa. Chatbots e terapeutas virtuais com tecnologia de IA fornecem apoio e companheirismo, ajudando a combater a crise de saúde mental.

A colaboração global acelerou o ritmo da inovação, com investigadores e organizações a partilhar dados e descobertas para o progresso colectivo. Iniciativas como a descoberta de medicamentos de código aberto e os ensaios clínicos colaborativos estão transformando panorama da saúde.

Apesar desses avanços, os desafios permanecem. As preocupações com a segurança e a privacidade dos dados, bem como os dilemas éticos em torno da IA e da genética, necessitam de uma consideração cuidadosa. Além disso, a exclusão digital pode limitar o acesso à inovação em cuidados de saúde para algumas populações.

Concluindo, a inovação nos cuidados de saúde está a impulsionar-nos para um futuro melhor. A tecnologia, a medicina personalizada e a colaboração global estão a transformar a forma como prevenimos, diagnosticamos e tratamos doenças. Embora os desafios persistam, o potencial para melhorar os resultados dos doentes, a redução de custos e a melhoria da qualidade de vida são inegáveis. À medida que continuamos a ultrapassar os limites da inovação, os cuidados de saúde tornar-se-ão mais acessíveis, eficientes e eficazes para todos.

Saúde Global e Políticas Globais

Programa - Tópicos Principais

A saúde global e as políticas globais estão intrinsecamente interligadas no nosso mundo interligado. O estado da saúde global é um reflexo da eficácia e inclusão das políticas e acordos internacionais.

Em primeiro lugar, a pandemia da COVID-19 demonstrou a necessidade e as limitações das políticas globais de saúde. A rápida propagação do vírus destacou a necessidade de respostas internacionais coordenadas. Iniciativas como a COVAX visavam garantir a distribuição equitativa de vacinas, enfatizando a importância da cooperação. No entanto, as disparidades na distribuição de vacinas e as tensões geopolíticas também expuseram os desafios da implementação destas políticas.

Em segundo lugar, as doenças não transmissíveis (DNT) tornaram-se uma crise de saúde global. Doenças como diabetes, doenças cardíacas e cancro já não estão confinadas às nações ricas e afetam pessoas em todo o mundo. A abordagem das DNT requer políticas globais que abranjam o acesso aos cuidados de saúde, a prevenção e as mudanças no estilo de vida.

Em terceiro lugar, a crise climática está intrinsecamente ligada à saúde global. As políticas centradas na redução das emissões de gases com efeito de estufa podem trazer benefícios diretos para a saúde, ao diminuir a poluição atmosférica e mitigar fenómenos meteorológicos extremos. Simultaneamente, as políticas têm de abordar os desafios de saúde colocados pelas alterações climáticas, tais como a propagação de doenças transmitidas por vectores e questões de segurança alimentar.

Além disso, as políticas globais devem dar prioridade à igualdade na saúde. As disparidades na saúde persistem entre países e dentro deles. O acesso aos cuidados de saúde, a qualidade dos cuidados de saúde e os determinantes sociais da saúde, como o rendimento e a educação, influenciam profundamente o bem-estar dos indivíduos. As políticas globais precisam de defender e implementar estratégias que reduzam estas disparidades.

Além disso, as crises sanitárias globais afectam frequentemente de forma desproporcionada as populações vulneráveis, incluindo refugiados, migrantes e aqueles que vivem em zonas de conflito. São necessárias políticas robustas para garantir o seu acesso aos cuidados de saúde e à proteção durante as crises.

Por último, o papel da tecnologia na saúde e na política globais não pode ser subestimado. Inovações como a telemedicina, a análise de dados e o desenvolvimento de vacinas têm o potencial de transformar a prestação de cuidados de saúde. No entanto, as políticas devem evoluir para aproveitar os benefícios da tecnologia e, ao mesmo tempo, abordar questões como a privacidade dos dados e o acesso equitativo.

Em resumo, a saúde global e as políticas globais são inseparáveis no nosso mundo cada vez mais interligado. A pandemia da COVID-19 sublinhou a necessidade de uma cooperação internacional eficaz. No entanto, desafios como as DNT, a crise climática, a equidade na saúde e o impacto da tecnologia requerem atenção contínua e políticas adaptáveis. A procura de um mundo mais saudável e equitativo exige colaboração e inovação constantes no domínio da saúde global e da elaboração de políticas.

Cobertura Universal: Mito ou Realidade

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O conceito de cobertura universal de saúde tem sido um tema de debate há décadas. Prevê um sistema de saúde onde cada indivíduo, independentemente do seu estatuto socioeconómico, possa aceder a serviços médicos essenciais sem enfrentar dificuldades financeiras. Embora esta ideia pareça nobre e desejável, a sua concretização é uma questão complexa e controversa, levando muitos a questionar se a cobertura universal é um mito ou uma realidade tangível.

Os defensores da cobertura universal argumentam que não se trata apenas de um imperativo moral, mas também de uma necessidade económica. Afirmam que garantir o acesso aos cuidados de saúde para todos pode levar a populações mais saudáveis, reduzir os custos globais dos cuidados de saúde a longo prazo e melhorar o bem-estar social. Países como o Canadá, o Reino Unido e vários países nórdicos implementaram versões de cuidados de saúde universais, que afirmam ter melhorado a saúde dos seus cidadãos e reduzido as disparidades.

No entanto, os críticos levantam preocupações válidas sobre a viabilidade e sustentabilidade dos cuidados de saúde universais. Um dos principais obstáculos é o custo. Fornecer cuidados de saúde a toda uma população pode representar um enorme encargo financeiro para os governos. Os contribuintes preocupam-se frequentemente com o potencial aumento dos impostos necessários para financiar tal sistema. Além disso, existem preocupações quanto à qualidade e eficiência do atendimento, bem como aos potenciais tempos de espera para procedimentos não urgentes, que podem ser mais longos em sistemas com cobertura universal.

Outro desafio é a diversidade das necessidades e expectativas de cuidados de saúde dentro de uma população. O que funciona num país pode não ser adequado para outro. As diferenças culturais, as infra-estruturas de saúde e as ideologias políticas podem ter impacto na implementação e no sucesso dos cuidados de saúde universais.

Além disso, existe uma preocupação sobre o potencial de racionamento. Em sistemas com recursos limitados, poderá ser necessário tomar decisões difíceis sobre quais tratamentos serão financiados, deixando potencialmente alguns doentes sem acesso a determinados procedimentos ou medicamentos.

Apesar destes desafios, foram feitos progressos no sentido da cobertura universal em muitos locais. A Lei de Cuidados Acessíveis nos Estados Unidos expandiu o acesso aos cuidados de saúde para milhões de pessoas, embora fique aquém da verdadeira cobertura universal. Outros países navegaram com sucesso pelas complexidades dos cuidados de saúde universais, implementando vários modelos que equilibram qualidade, acessibilidade e custo.

Em conclusão, a questão de saber se a cobertura universal em cuidados de saúde é um mito ou uma realidade é complexa e multifacetada. Embora seja um desafio alcançá-lo na sua forma mais pura, não é um ideal inatingível. Muitos países fizeram progressos no sentido de fornecer cuidados de saúde para todos, demonstrando que isso é possível com as políticas e o compromisso corretos. No entanto, o caminho para a cobertura universal está repleto de desafios financeiros, logísticos e ideológicos que exigem uma análise cuidadosa e adaptabilidade a cada situação e às circunstâncias únicas de cada país. É um objectivo que vale a pena perseguir, mas que requer avaliação e ajustamento contínuos para garantir que continua a ser uma realidade e não um mito.

Políticas de Saúde: a Urgência de Novas Ideias

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As políticas de saúde desempenham um papel crucial na definição do bem-estar das sociedades, e a necessidade de uma nova geração de ideias neste domínio nunca foi tão evidente. Os desafios enfrentados pelos sistemas de saúde em todo o mundo são multifacetados, desde o aumento dos custos de cuidados médicos às desigualdades no acesso e ao cenário em constante evolução das ameaças à saúde. Para abordar estas questões complexas, devemos adotar abordagens inovadoras e com visão de futuro.

Em primeiro lugar, as nossas políticas de saúde devem dar prioridade à prevenção em detrimento do tratamento. O velho ditado “um grama de prevenção vale um quilo de cura” é verdadeiro. A promoção de estilos de vida saudáveis, o incentivo à vacinação e o investimento na deteção precoce de doenças podem reduzir a carga sobre os sistemas de saúde e melhorar a saúde pública geral. Estas estratégias devem ser fundamentais para qualquer novo quadro de política de saúde.

Além disso, a integração da tecnologia é fundamental. A telemedicina, os dispositivos de saúde vestíveis e a análise de dados oferecem oportunidades sem precedentes para personalizar os cuidados de saúde, melhorar os diagnósticos e agilizar a prestação de cuidados. Abraçar essas inovações pode levar a sistemas de saúde mais eficientes, maior envolvimento dos doentes e melhores resultados.

As políticas de saúde também devem enfrentar as desigualdades na saúde. O acesso aos cuidados de saúde não deve ser determinado pelo estatuto socioeconómico, raça ou localização geográfica. Uma nova geração de ideias deve centrar-se na redução das disparidades no acesso aos cuidados de saúde garantindo que todos tenham oportunidades iguais de levar uma vida saudável.

A crise de saúde mental, agravada pela pandemia de COVID-19, merece atenção especial. A saúde mental não deve continuar a ser estigmatizada ou negligenciada nas políticas de saúde. Serviços abrangentes de saúde mental devem estar disponíveis e as políticas devem promover o bem-estar mental como parte integrante da saúde geral.

Outro aspecto crítico é a saúde ambiental. As alterações climáticas e a poluição têm consequências de longo alcance para a saúde. As políticas devem incentivar a sustentabilidade, a energia limpa e medidas de controlo da poluição para salvaguardar a saúde pública para as gerações futuras.

Face às doenças infecciosas emergentes e às ameaças globais à saúde, a colaboração e a preparação internacionais são fundamentais. Novas ideias nas políticas de saúde devem enfatizar a cooperação global em vigilância, sistemas de alerta precoce e resposta rápida a pandemias.

Por último, os modelos de financiamento dos cuidados de saúde devem ser reinventados. A cobertura universal de cuidados de saúde, os modelos de pagamento inovadores e os preços económicos dos produtos farmacêuticos devem ser centrais nas discussões sobre políticas de saúde.

Concluindo, é inegável a necessidade de uma nova geração de ideias nas políticas de saúde. Estas ideias devem dar prioridade à prevenção, aproveitar a tecnologia, abordar as desigualdades na saúde, dar prioridade à saúde mental, promover a saúde ambiental, melhorar a colaboração global, e repensar o financiamento da saúde. Ao abraçar estes princípios, podemos construir um mundo mais saudável e resiliente para todos.

Vaccines and new frontiers of life

In a world where emerging diseases continually threaten our global health, a new chapter is being written in the history of vaccines. The parallel session, “Vaccines and New Frontiers of Life,” explores the intricate interaction between science, innovation, and public health as we face unprecedented challenges. This parallel session delves into the rapid development of vaccines to combat the ever-evolving landscape of infectious diseases. From the groundbreaking mRNA technology utilized in COVID-19 vaccines to the tireless efforts of researchers and healthcare professionals on the front lines, we face the extraordinary endeavors of our time. However, with these breakthroughs comes controversy. “Vaccines and New Frontiers of Life” aims to debate the skepticism and misinformation surrounding vaccines, highlighting the importance of science-based decision-making and the battle against vaccine hesitancy. It highlights the voices of experts dedicated to dispelling myths and ensuring the public understands the significance of vaccination in safeguarding our collective well-being. As the world grapples with the ongoing challenges of emerging diseases, this session takes viewers on a journey through the triumphs, trials, and triumphs again in the realm of vaccines. It invites all the participants to reflect on vaccines’ critical role in our modern society and underscores the need for global cooperation in the face of these relentless threats. In this parallel session of the Global Heal Forum, we would like to explore the nexus between science, ethics, and public health, contributing to a poignant reminder of the resilience of the human spirit and the relentless pursuit of solutions to safeguard our future in an ever-changing world.

As novas fronteiras da Medicina Laboratorial

O futuro da medicina laboratorial já começou e assenta em significativos avanços tecnológicos que nos permitem ultrapassar novas fronteiras no domínio do diagnóstico. A genómica é o principal suporte do novo paradigma médico conhecido como Medicina de Precisão ou Medicina Personalizada, em que a definição do diagnóstico molecular de cada doente determina a terapêutica específica e individualizada para cada um. A oncogenómica, disciplina fundamental para o diagnóstico e tratamento de doenças oncológicas hereditárias ou adquiridas, é uma das áreas que mais beneficia e beneficiará deste avanço laboratorial.

Da mesma forma, a proteómica abriu novas fronteiras no diagnóstico laboratorial da Doença de Alzheimer (DA) no sangue periférico, numa fase muito precoce, confirmando as mais ligeiras suspeitas clínicas, mesmo quando outro tipo de exames nada revela ou é demasiado invasivo. Considerando a possibilidade da eficácia de novos medicamentos, já existentes ou em desenvolvimento, actuarem nas fases muito iniciais desta forma de demência, impedindo a sua evolução, urge a utilização de novos testes que permitam, no sangue periférico, medir determinadas proteínas, com altíssima sensibilidade e especificidade fazendo precocemente o diagnóstico da DA permitindo atuar eficazmente nesta doença, ultrapassando uma nova fronteira não só na medicina laboratorial mas, mais especificamente, na neurologia.

Data Science e a Interoperabilidade dos Dados

Data Science e interoperabilidade cobrem o cerne do desenvolvimento de tecnologia para a saúde. É a estrada de informação que abre caminho para a inovação. Os dados das organizações de saúde podem ajudar a melhorar o diagnóstico, novos tratamentos, atendimento ao paciente e serviços gerais. Iremos discutir em que ponto estamos nos dias de hoje e como podemos acelerar a adoção de tecnologia suportada por data science e pela interoperabilidade.

Cuidados Domiciliários: Novos Desafios e Oportunidades

Levar os cuidados de saúde a casa permite melhorar a experiência do cliente em termos do conforto pessoal, mas também no plano da segurança e da qualidade clínica, designadamente pela redução de eventos adversos evitáveis.

A hospitalização domiciliária à escala do SNS português está a revelar-se uma resposta essencial para a redução da demora média hospitalar, permitindo libertar meios e recursos que impulsionam a melhoria do acesso e dos tempos de resposta.

Os cuidados em casa constituem uma oportunidade de mercado substancial para os diferentes operadores dos setores público, privado e social, e uma excelente iniciativa para a criação de maior valor para todos os stakeholders do setor.

Fórum dos CEO

Esta sessão paralela visa melhorar a colaboração entre os stakeholders no sistema de saúde, incluindo entidades oficiais, prestadores de cuidados de saúde, indústria e cidadãos questão crucial para melhorar o acesso e a qualidade dos cuidados. O principal objetivo é estabelecer canais de comunicação entre todas as partes interessadas para facilitar a partilha de informações e a colaboração. Nesta sessão, procura-se uma visão partilhada que defina objetivos comuns para o sistema de saúde. Esses objetivos devem ter como prioridades o acesso, a eficiência e a qualidade dos cuidados para todos os cidadãos. O Forum discutirá a importância do alinhamento de políticas, regulamentos e incentivos com o objetivo geral de melhorar o acesso e a qualidade dos cuidados de saúde através da promoção de políticas que promovam a inovação e a eficiência. Este Fórum debaterá, igualmente, a importância da interoperabilidade e da partilha de dados entre prestadores de cuidados de saúde, entidades pagadoras e parceiros da indústria permitindo uma compreensão mais abrangente das necessidades dos cidadãos e dos resultados dos cuidados de saúde. O debate também deverá ser centrado na adoção de tecnologias de saúde, como a saúde digital para melhorar a coordenação e a acessibilidade dos cuidados. Também será discutida a importância da implementação de incentivos baseados no desempenho para que os prestadores de cuidados de saúde e as organizações promovam cuidados de saúde de alta qualidade e melhores resultados para os utentes. Em síntese, esta sessão paralela tem como objetivo incentivar os esforços de parceria que se concentram na inovação e na melhoria dos cuidados de saúde, uma vez que melhorar a colaboração entre as partes interessadas no sistema de saúde é um processo contínuo que requer compromisso, flexibilidade e uma abordagem centrada no cidadão. Trabalhando em conjunto e implementando estas estratégias, será possível fazer progressos significativos na melhoria do acesso e da qualidade dos cuidados de saúde para todos os cidadãos.

Innovation Promoting Inclusion: Hearing Health What’s the Future.

Is a symposium that will explore the future of hearing health. The symposium aims to promote innovation, inclusion, and accessibility in hearing healthcare. The symposium will feature experts in the field of audiology, hearing technology, and public health. They will discuss the latest research, technologies, and policies related to hearing health. 

The symposium will also provide a platform for networking and collaboration among professionals, researchers, and advocates in the field.

Health & the Challenge of Quality

This session aims to provide a comprehensive understanding of key concepts related to whole system quality, leading for quality, and the future of quality on a global scale. It will facilitate discussions on interconnected dimensions of quality, such as leadership, integration, equity, digital advancements, and environmental sustainability.

Realising the Full Potential of Women’s Health and Well-being

Why do women, despite taking more care of their health, have a higher prevalence of disease and rend to be seen as fragile and weak?

Join us at a study presentation that aims to awaken consciences and demystify preconceptions about women’s health.

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Isabel Furtado

Administradora do Grupo TMG

Licenciada em Economia pela Universidade de Manchester, UK.

Administradora do Grupo TMG.  CEO da TMG Automotive e Administradora da HaMinGi, parceria industrial na China. 

Presidente da COTEC Portugal até 2022, atualmente membro da direção. Vice presidente da ATP. Presidente do Conselho da Administração do CEIIA, membro do Conselho Curadores da Universidade do Minho e do Governing Committee do MIT- Portugal.

Sessão: 29 Setembro - 10:00

Inovação, Ambiente e Sustentabilidade

.

Sessão: 30 Setembro - 11:30

Fórum dos CEO

Um painel que visa debater a ética da responsabilidade para a ação e cumprimento da sua missão essencial, no quadro globalizado em que o saber e a pessoa dependente constitui o escopo do desenvolvimento e da segurança, para criar confiança e qualidade de vida. O sustentáculo da cidadania pela democracia sanitária vai discutir-se da biomedicina aos seguros, da informação à gestão e investigação, num sistema de sinergias das potencialidades da tecnologia e ciência… Para um novo contrato social que a Saúde Global impõe.

Isabel Furtado

Administrator of the TMG Group

Graduated in Economics from the University of Manchester, UK.

Administrator of the TMG Group. CEO of TMG Automotive and Administrator of HaMinGi, an industrial partnership in China.

President of COTEC Portugal until 2022, currently member of the board. Vice president of ATP. President of the Board of Directors of CEIIA, member of the Board of Trustees of the University of Minho and of the Governing Committee of MIT-Portugal.

Session: 29 Sept - 10:00

Innovation, Environment and Sustainability

.

Session: 30 Sept - 11:30

CEO's Forum

A panel that aims to debate the ethics of responsibility for action and the fulfilment of its essential mission, in a globalized framework in which knowledge and the dependent person constitutes the scope of development and security, in order to create confidence and quality of life. The support of citizenship through health democracy will be discussed from biomedicine to insurance, from information to management and research, in a system of synergies of the potential of technology and science… For a new social contract that Global Health requires.

Joana Ascensão

Jornalista

Porto, Portugal · Jornalista · Expresso; ex jornalista do Observador,

Reportagem expresso 11/08/23 “O amor de dois casais levou a um raro transplante internacional de rins

18/01/2023 — A jornalista Joana Ascensão, do semanário Expresso, venceu o Grande Prémio Jornalismo Jovem, com a reportagem “Filhos Únicos da Terra”.

14/11/2022 O segundo premio da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental foi concedido à reportagem “O Cancro não tem Sexo” da jornalista Joana Ascensão (Expresso). 

02/12/2019 Renascença, Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação, categoria de Audiovisual, com a reportagem “Os incêndios matam abelhas. Isso afeta-nos mais do que pensa”.

Sessão: 29 Setembro - 14:30

O Futuro da Transplantação

O transplante é uma área da medicina que teve avanços significativos nos últimos anos, e apresenta um  promissor. Com a pesquisa e desenvolvimento em curso, espera-se que mais órgãos e tecidos fiquem disponíveis para transplante, e as taxas de sucesso desses procedimentos continuem a melhorar. Além disso, é provável que os avanços na tecnologia e nas técnicas tornem os procedimentos de transplante menos invasivos e mais eficientes, reduzindo o tempo de recuperação dos doentes. No geral, o futuro do transplante é uma grande promessa para aqueles que precisam de procedimentos que salvam vidas.

Joana Ascensão

Journalist

Porto, Portugal · Journalist · Express; former Observer journalist,

Report express 11/08/23 “The love of two couples led to a rare international kidney transplant

18/01/2023 — Journalist Joana Ascensão, from the weekly Expresso, won the Grande Prêmio Jornalismo Jovem, with the report “Filhos Únicos da Terra”.

11/14/2022 The second prize of the Portuguese Society of Psychiatry and Mental Health was awarded to the report “Cancro não tem Sexo” by journalist Joana Ascensão (Expresso).

12/02/2019 Renascença, National Prize for Innovation Journalism, Audiovisual category, with the report “Fires kill bees. It affects us more than you think”.

Session: 29 Sept - 14:30

The Future of Transplantation

Transplantation is an area of medicine that has seen significant advancements in recent years, and the future of this field looks promising. With ongoing research and development, it is expected that more organs and tissues will become available for transplantation, and the success rates of these procedures will continue to improve. Additionally, advancements in technology and techniques are likely to make transplantation procedures less invasive and more efficient, reducing recovery times for patients. Overall, the future of transplantation holds great promise for those in need of life-saving procedures.

Isabel Vaz

CEO Luz Saúde

É licenciada em Engenharia Química pelo Instituto Superior Técnico (1990) e tem um Master of Business and Administration (MBA) pela Universidade Nova de Lisboa (1994). Após a licenciatura, iniciou a sua vida profissional como investigadora no Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET). Foi Engenheira de Projeto Fabril no Grupo Atral Cipan. Em 1992, ingressou na McKinsey, empresa de consultadoria estratégica de alta direção, onde foi senior consultant durante sete anos, participando em projectos essencialmente na área da banca e seguros. Desde 1999, é Presidente da Comissão Executiva do Grupo Luz Saúde, liderando mais de 13 mil colaboradores em 30 unidades de saúde, entre as quais o Hospital da Luz, em Lisboa. Desde 2012, o Grupo que lidera gere também, em regime de Parceria Público-Privada, um hospital público – o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures. Foi membro do Conselho de Faculdade da Nova School of Business and Economics da Universidade Nova de Lisboa. E membro do International Advisory Board do The Lisbon MBA, da mesma Faculdade. Foi ainda membro do Conselho Geral da Universidade de Lisboa. Nos últimos anos, tem realizado regularmente conferências sobre gestão em saúde, liderança, recursos humanos e sustentabilidade financeira dos sistemas de saúde, a convite de diversas universidades e outras instituições. Em 2015, recebeu o prémio do Jornal de Negócios «Excellens Oeconomics», como melhor gestora do ano em Portugal. Em 2017, recebeu o Prémio Maria de Lourdes Pintasilgo 2017, atribuído pelo Instituto Superior Técnico (IST) a antigas alunas que se distinguiram no seu percurso profissional e social.

Sessão: 30 Setembro - 11:30

Fórum dos CEO

Um painel que visa debater a ética da responsabilidade para a ação e cumprimento da sua missão essencial, no quadro globalizado em que o saber e a pessoa dependente constitui o escopo do desenvolvimento e da segurança, para criar confiança e qualidade de vida. O sustentáculo da cidadania pela democracia sanitária vai discutir-se da biomedicina aos seguros, da informação à gestão e investigação, num sistema de sinergias das potencialidades da tecnologia e ciência… Para um novo contrato social que a Saúde Global impõe.

Isabel Vaz

CEO Luz Saúde

She holds a degree in Chemical Engineering from Instituto Superior Técnico (1990) and a Master of Business and Administration (MBA) from Universidade Nova de Lisboa (1994). After graduation, she began her professional life as a researcher at the Institute of Experimental and Technological Biology (IBET). She was a Factory Project Engineer at Grupo Atral Cipan. In 1992, he joined McKinsey, a senior management strategic consulting firm, where he was a senior consultant for seven years, participating in projects mainly in the area of banking and insurance. Since 1999, he has been Chairman of the Executive Committee of the Luz Saúde Group, leading more than 13,000 employees in 30 health units, including the Hospital da Luz in Lisbon. Since 2012, the Group he leads also manages, under a Public-Private Partnership, a public hospital – the Beatriz Ângelo Hospital, in Loures. He was a member of the Faculty Council of the Nova School of Business and Economics of the Universidade Nova de Lisboa. He is a member of the International Advisory Board of The Lisbon MBA, from the same Faculty. He was also a member of the General Council of the University of Lisbon. In recent years, it has regularly held conferences on health management, leadership, human resources, and financial sustainability of health systems, at the invitation of several universities and other institutions. In 2015, she received the award of the Jornal de Negócios «Excellens Oeconomics», as the best manager of the year in Portugal. In 2017, she received the Maria de Lourdes Pintasilgo 2017 Prize, awarded by Instituto Superior Técnico (IST) to former students who have distinguished themselves in their professional and social career.

Session: 30 Sept - 11:30

CEO's Forum

A panel that aims to debate the ethics of responsibility for action and the fulfilment of its essential mission, in a globalized framework in which knowledge and the dependent person constitutes the scope of development and security, in order to create confidence and quality of life. The support of citizenship through health democracy will be discussed from biomedicine to insurance, from information to management and research, in a system of synergies of the potential of technology and science… For a new social contract that Global Health requires.

Joana Barbosa

Partner at Return on Ideas

She is dedicated to the production and dissemination of knowledge about consumers and citizens produced by Return on Ideas, including the SAÚDES project, by Médis, in whose investigations she has been involved. She takes charge of investigations, research, editing & information design.

Session: 29 Sept - 14:30

Realising the Full Potential of Women's Health and Well-being

Joana Barbosa

Partner at Return on Ideas

Dedica-se à produção e disseminação de conhecimento sobre consumidores e cidadãos produzido pela Return on Ideas, incluindo o projecto SAÚDES, da Médis, em cujas investigações tem estado envolvida. Assume a direcção de investigações, research, edição & design de informação.

Sessão: 29 Setembro - 14:30

Entender todo o potencial da saúde e bem-estar da mulher

Ricardo Valente

City Councilor for Economy, Employment and Entrepreneurship and City Councilor for Finance, Economic Activities and Inspectorate.

Ricardo Valente is City Councilor for Economy, Employment and Entrepreneurship and City Councilor for Finance, Economic Activities and Inspectorate. He is Board Member of Porto Vivo – Porto Urban Rehabilitation Society.

Mr. Valente is also a professor at the School of Economics and Management of the University of Porto and at PBS – Porto Business School.

Ricardo Valente was City Councilor for Economy, Tourism and Commerce and City Councilor for European Funds (2017 – 2021), City Councilor for Economic and Social Development (2016 – 2017), and Non-executive City Councilor (2013 – 2016). He was also the President of Porto Convention & Visitors Bureau (2018 – 2020), President of the Board of GO Porto – Municipal Management and Works Company (2016 – 2017), and Member of the National Bidding Commission for the Relocation of the European Medicines agency (2017).

From 1992 to 2016, Mr. Valente worked in risk management consulting, capital markets (as director and board member of brokerage firms), asset management (as CEO of one of the largest independent asset management firms in Portugal), investment banking (as member of the board of a bank), and was also an investment consultant.

Mr. Valente has a Master’s degree in finance and a MBA in finance from the Catholic University of Lisbon, and a degree in Economics from the University of Porto.

Mr. Valente is the author of several books on risk management.

Session: 29 Sept - 14:30

Citizen Forum

Para participar deverá inscrever-se utilizando o seguinte código:

GHF2930

Para efetuar o seu registo, basta clicar aqui e utilizar o Código de Convite fornecido durante o processo.

To participate, you must register using the following code:

GHF2930

To proceed with your registration, simply click here and use the provided Invitation Code during the process

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Gisela Lameira

Architect and researcher at the Centre for Studies in Architecture and Urbanism of the Faculty of Architecture of the University of Porto

Gisela Lameira (Viseu, 1978) is an architect and a contract researcher at the Centre for Studies in Architecture and Urbanism of the Faculty of Architecture of the University of Porto (FAUP–CEAU, Portugal), and holds a PhD in architecture from FAUP (2017). Her research interests include the study of architecture and urban theory and history, specifically the genesis and transformation of multifamily housing. She worked as a research fellow on the FCT project “Mapping Public Housing: A Critical Review of the State‐Subsidised Residential Architecture in Portugal (1910–1974),” hosted by FAUP/ CEAU [P2020-PTDC/CPC-HAT/1688/2014], and is currently undertaking research for the research projects “Ageing in Place/Architecture4Ageing”and “Housing Think Tank: knowledge integration on multi-family residential buildings” (HoTT),” at FAUP. Between 2019 and 2022 he taught History of Contemporary Architecture at FAUP. Her scientific production is available at: https://www.cienciavitae.pt/portal/en/D214-D455-B6B2.

Session: 29 Sept - 10:00

Architecture, Health and Wellness

As stated by the United Nations, it is obvious that our future is urban and, accordingly, for the World Health Organization that health should be prioritized in urban and territorial planning, in order to incorporate it into decision-making and thus favouring “age-friendly cities”. For the next generation of elders who wish to keep participating actively in society, shared and social spaces are crucial for both physical and mental health. Sharing and generational diversity are essential components for wellbeing, underscoring the psychosocial advantages of the community dimension. With a wide variety of collective, self-organized and participatory forms of housing, the concept of collaborative housing encompasses many forms of self-organized housing projects, created with a collective effort, in which residents have access to generous shared spaces with a variety of uses as compensation for a minimal amount of private space. The new Basic Housing Law in Portugal already provides for collaborative housing as a form of access to permanent housing, which will certainly arouse great interest to all those concerned with Architecture, Health and Wellness.

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João Breda

Diretor do Gabinete de Atenas da OMS para a Segurança e Qualidade dos Cuidados de Saúde & Conselheiro Especial do Diretor Regional da OMS

Dr. João Breda é Diretor do Gabinete de Atenas da OMS para a Segurança e Qualidade dos Cuidados de Saúde e Conselheiro Especial do Diretor Regional da OMS para a criação de Gabinetes Sub-Regionais.

Antes de se mudar para a Grécia, João Breda assumiu cargos de liderança da OMS em Copenhaga (Dinamarca) durante sete anos e em Moscovo (Federação Russa) durante quatro anos. O recém-criado Centro de Excelência de Atenas tem como objetivo melhorar a segurança e qualidade dos cuidados de saúde dos doentes a nível nacional, visando reduzir desigualdades ao promover a liderança e inovação na saúde.


Até 2021, dirigiu o Gabinete Europeu da OMS para a Prevenção e Controlo das Doenças Não Transmissíveis (DNT), parte integrante do Gabinete Regional da OMS para a Europa. Lançado em 2014, este Gabinete é um marco importante no compromisso de combater as DNT na Região Europeia da OMS. Liderado pelo Dr. Breda, o Gabinete das DNT prestou apoio a 53 Estados-Membros da Região Europeia da OMS, com abordagens específicas a nível da população, com o objetivo de assegurar uma redução do risco de DNT e a descida global da mortalidade prematura. Em 2019, a equipa que liderava recebeu o Prémio de Excelência atribuído por Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-Geral da OMS, que reconhece o contributo excecional para a Organização, com ganhos e conquistas tangíveis.


João Breda tem um doutoramento em Ciências do Consumo Alimentar e Nutrição pela Universidade do Porto, um master em Gestão pela EU Business School de Barcelona, um master em Saúde Pública e uma licenciatura em Ciências da Nutrição.

Sessão: 30 Setembro - 16:50

Políticas de Saúde: a Urgência de Novas Ideias

Para melhorar a eficiência e eficácia dos sistemas de saúde, para prevenir doenças, promover a qualidade de vida… há um mundo de possibilidades e oportunidades que podem ser consideradas nas políticas de saúde. O momento de fazer a mudança é agora!

Sessão: 30 Setembro - 9:30

A nutrição é determinante na esperança de vida, mas também nos anos de vida saudável. O avanço da ciência transporta-nos para uma nova era da nutrição com decisivos contributos para a sustentabilidade do sistema de saúde e do sistema alimentar. De que estamos à espera para agir?

Carlos Carreiras

Presidente da Câmara Municipal de Cascais

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Sessão: 29 Setembro - 09:00

Sessão de Abertura

Global Health Forum Registration - Invitation Code

Hello, I would like to receive the Invitation code for Global Health Forum 2023.

João Breda

Head of the WHO Athens Quality of Care and Patient Safety Office & SPECIAL ADVISER for the WHO Regional Director

Dr João Breda is the Head of the new Athens Quality of Care Office and Special Adviser of WHO Regional Director for the establishment of Sub-Regional Offices. Before moving to Greece João has been posted in WHO Senior Positions in Copenhagen (Denmark) for seven years and Moscow (Russian Federation) for four years. The newly established Athens Centre of Excellence aims to improve quality of care and patient safety at country level and focusing on reducing inequalities while promoting health innovation and leadership.
Until 2021 he Headed the WHO European Office for the Prevention and Control of Noncommunicable Diseases (NCD Office), which is an integral part of the WHO Regional Office for Europe. Launched in 2014, the NCD Office marked an important milestone in the commitment made to combatting NCDs in the WHO European Region. Led by Dr Breda, the NCD Office provided support to 53 Member States in the WHO European Region based on population-level, targeted approaches to ensure a reduction in NCD risk, an overall decline in premature mortality. In 2019, the team he was leading was given an Award of Excellence announced by Dr Tedros Adhanom Ghebreyesus, WHO Director-General, which acknowledges the exceptional contribution to the Organization, tangible gains, and achievements.
Dr João Breda is a PhD in Food Consumption & Nutritional Sciences by Porto University, a Master of Business Administration by the EU Business School in Barcelona, a Master’s in Public Health and initially graduated in Nutritional Sciences.

Session: 30 Sept - 16:50

Health Policies: Need for a New Generation of Ideas

To improve the efficiency and effectiveness of healthcare systems, to prevent disease, to promote quality of life… there is a world of possibilities and opportunities that can be factored in in healthcare policies. The time to make the change is now!

Session: 30 Sept - 9:30

Nutrition & Health

Nutrition is crucial in life expectancy, but also in years of healthy life. The advancement of science takes us into a new era of nutrition with decisive contributions to the sustainability of the health system and the food system. What are we waiting for to act?